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Dicas de lugares para visitar em Reims, a região do Champanhe

Se você ainda não conhece os lugares para visitar em Reims, cidade da região da Champanhe, então irei contar tudo para você. Esse é um ótimo passeio para quem estiver em Paris, por exemplo, e quiser pegar um trem (45 minutos), ou de Lille (2h10 minutos) de carro, e conhecer essa cidade encantadora e histórica.

Reims é uma cidade no nordeste da França localizada na região de “Champagne-Ardenne”. É a capital não oficial da região produtora de champanhe, e a maioria das grandes casas de champanhe sediadas lá oferecem degustações e passeios nas adegas (caves). 

Em linha reta, Reims está a 130 km de Paris, 157 km de Metz e 168 km de Lille (cidade onde eu moro).

Lugares para visitar em Reims

Depois da Primeira Guerra Mundial, a cidade foi praticamente reconstruída, já que cerca de 80% da cidade foi destruída. Porém, a cidade é cheia de histórias e arquitetura incrível. Veja os ótimos lugares para visitar em Reims, logo abaixo!

1. Catedral de Notre Dame de Reims

A Catedral de Notre Dame de Reims foi construída no século XIII, para substituir uma antiga igreja incendiada. Foram coroados nada menos que 33 reis franceses, ao longo de mais de 1000 anos!

A Catedral de Reims sofreu terrivelmente com o bombardeio da cidade durante a Primeira Guerra Mundial. Desde então, passou por um longo processo de restauração. Parte dos detalhes e estátuas já foram reconstruídos, outra grande parte ainda traz as marcas da guerra.

Não deixe de procurar pelo L’Ange au Sourire, ou o ‘anjo sorridente’ na entrada principal.

Ela possui um estilo gótico e é uma das mais importantes da França. Seu exterior é rico em detalhes e com mais de duas mil esculturas, lembrando a Notre-Dame de Paris.

A entrada é gratuita, mas você paga para subir nas torres e ter a vista da cidade (disponível somente nos fins de semana).

2. Visitar uma casa de champanhe

As principais produtoras de champanhe na região ultrapassam 15.000 proprietários e mais de 5 mil marcas! Muitas delas estão concentradas ao sul do centro histórico, vizinhas umas das outras.

Nós fomos visitar a Domaine Vranken Pommery, uma casa de champanhe com visitas guiadas às caves escavadas na cal e degustação no final.

O conjunto de caves dessa região é impressionante. Uma área de 50 hectares, o equivalente à superfície do Louvre, do Jardin des Tuileries e da Place de la Concorde (18 quilômetros de caves), 60 poços de giz galo-romanos e uma escada de 116 degraus.

Sua adega tem menos de 30 metros de profundidade, o que oferece condições ideais com temperatura constante de 10 graus e umidade de 98% o ano todo.

As caves Pommery, listadas como Patrimônio Mundial da UNESCO, e a Villa Demoiselle, uma verdadeira joia da Art Nouveau.

Audioguia disponível em francês, inglês e neerlandês (23,00 € por pessoa, 28,00 € com guia, 30,00 € com exposição.

As caves também são bastante históricas, pois durante a guerra, a população teve que se esconder e viver por muito tempo nas caves para escapar dos bombardeios.

3. Rue de Tambour 

Liga a Place du Forum, no centro da cidade, e fica em frente à Câmara Municipal de Reims.

A rua leva o nome do tambor segurado por uma das estátuas da fachada da Maison des Musiciens, datada do século XIII, destruída pelo bombardeio de Reims em 1917.

Os pequenos paralelepípedos da rue de Tambour foram pintados de amarelo, rosa, vermelho, branco, verde… Uma iniciativa da Câmara Municipal, em parceria com comerciantes, para atrair turistas e tem funcionado muito bem.

4. Montanhas de videiras

A montanha de Reims é uma região mais alta e a mais próxima para quem quer ver as videiras e encontrar pequenos produtos de champanhe. 

É necessário ir de carro até a montanha com pausa para admirar a vista e degustação de champanhe em um pequeno produtor.

5. Fontaine Subé

A Fontaine Subé é um monumento de 17 metros de altura. Uma estátua de mulher vestida e coroada simboliza Reims.

Sua construção exigiu a remoção da estátua do Marechal Drouet d’Erlon, que deu seu nome à praça.

Esta fonte monumental é obra do arquiteto André Narjoux, foi inaugurada em 1906.

Nos quatro cantos de seu pedestal, quatro estátuas simbolizam os rios que regam a região: o Marne, o Vesle, o Suippe e o Aisne.

A vitória com asas de bronze, conquistada por soldados alemães em 1941, foi substituída de forma idêntica em 1989, graças a uma ação de patrocínio.

6. Porte de Mars

A Porte de Mars é um monumento romano do século III em Reims. Seu nome vem da proximidade de um templo dedicado a Marte, o deus romano da guerra. Este monumento é o maior arco do mundo romano. A Porte de Mars foi classificada como monumento histórico em 1840.

Ela mede 32 metros de comprimento 40 e 6 metros de 40 de largura. A sua altura atual é de 13 metros, mas a parte superior (entablamento e coroa), cuja aparência está completamente desconhecida.

A Porte está atualmente em restauração, desde 2015.

Gastronomia de Reims

Para almoçar ou jantar, não deixe de ir ao centro da cidade e visitar um dos cafés de frente ao Palácio de Justiça, que serve comida de bistrô a preços justos.

Há também as iguarias tradicionais que você precisa provar quando visitar a cidade. O mais tradicional é o biscoito de champanhe – na versão original! Produzido pela casa de biscoitos Fossier, o ‘biscoito rosa de Reims’ desde 1691.

Essas são nossas dicas para conhecer um pouco de Reims, uma cidade que você consegue visitar os principais pontos turísticos em um ou dois dias. Devido a sua ótima localização, um bate volta de alguma cidade da França vale muito a pena. Dependendo da distância você pode ir de carro ou de trem (TGV). 

Por ser conhecida como a região do Champanhe, reserve um dia para ir visitar uma das famosas casas de Champanhe, pois vale muito a pena. 

No final do ano, aproveite também para visitar o Marché de Noëll (Feira de Natal), e experimentar algumas delícias típicas francesas e um vinho quente para esquentar no inverno, em frente a Catedral e admirá-la com suas luzes à noite. 

Você já visitou Reims? O que você mais gostou dessa cidade? Se não, ficou com vontade de conhecer? 

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Aline Miquelino Pierrat

Nascida no interior de São Paulo, atualmente mora há três anos na França. Advogada e formada em direito no Brasil, possui dois mestrados na França e agora se lançou em um novo desafio: MBA em marketing digital. Seu amor por viagens, gastronomia, dicas de beleza, fez com que ela criasse o instagram @francebyaline deixando de lado o jargão jurídico para escrever de forma leve e descontraída aqui na internet.

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